Foto: Cláudio Timm |
Esta espécie é endêmica da Mata
Atlântica, podendo viver em áreas de florestas primárias, secundárias e em
habitats altamente antropizados pelas atividades humanas, tais como fragmentos
de poucos hectares.
Apresentam uma vasta barba e uma cauda
preênsil. O dimorfismo sexual é evidenciado no tamanho do osso hióide (maior
nos machos, esta estrutura fundamental que atua como um ressonador de sua
vocalização característica “ronco”). Os machos são maiores e mais pesados (5-9kg ) do que
as fêmeas (3,8-7kg) e com pelagem ruivo avermelhada enquanto as fêmeas são de
coloração castanho escuro.
A dieta é classificada como
folívoro-frugívora, devido ao grande consumo de folhas e frutos, mas
também flores, caules, cascas e liquens.
Vivem em grupos sociais contendo
geralmente, um máximo de quatro fêmeas adultas e um menor número de machos
adultos, além de indivíduos jovens.
Indivíduos de ambos os sexos podem emigrar de seus grupos natais, o que
ocorre quando eles aproximam-se da maturidade sexual, atingida entre 5 anos nos
machos e 4 anos nas fêmeas.
Esta espécie é listada como “criticamente
ameaçada” pela Lista Oficial das Espécies da Fauna Brasileira Ameaçadas de
Extinção do IBAMA e a lista vermelha da IUCN.
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